quarta-feira, 8 de janeiro de 2014


De todas as palavras que eu poderia escrever, nenhuma pode simplificar, o difícil não é o termino, é se perdoar para as coisas que você poderia ter feito, ter tentado, ter feito diferente, falar isso ou aquilo. A vida não é bem feita de escolhas é feita de atos e de palavras e normalmente de erros, e esses erros vão desemborcar na vida que você vai acabar levando pro resto da seus dias, não em uma visão apocalíptica, mas numa visão realista.

Respire.
Expire.

Você não vai amar uma só pessoa na sua vida. Você vai passar isso por milhões de vezes se tiver sorte e vai sofrer um milhão de vezes menos um – caso seja bem sortudo mesmo. Ou seja, eu vou sobreviver, questão de tempo, juntar todos os pedaços, voltar a levantar e continuar, entretanto, isso não quer dizer que eu não precise de um tempo, isso não quer dizer que não vai doer, isso não quer dizer que eu não vai sangrar a cada vez que eu veja algo ou qualquer coisa nesse sentido.

Lagrimas.


Nenhuma lagrima caiu por conta disso, nenhuma lagrima sequer conseguiu sair e mostrar o quão ruim é essa situação, dor física acaba sendo pior que qualquer rio de lagrimas que possam surgir, você não tem absolutamente nada além daquela angustia, daquele sentimento de perca e arrependimento, aquele vazio, o oco. E é esse oco que causa o desespero, o desespero de não se sentir bem de novo, de não se sentir completo novamente, de não ter mais aquela parte para você, entretanto, aquela parte é você, ninguém vai te completar mais que você mesmo. 

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