quarta-feira, 21 de outubro de 2009

semtitulo.

Meus músculos todos doíam, sabe, nem tudo parece tão perdido ate você se ver sozinho, ai tudo muda, desde de o que você sente, ao que você tem certeza, tudo muda, a não ser a dura realidade que você reza para se modificar, assim como um pesadelo permanente, ela não vai embora, o deixando cada vê mais preso ao passado e cada vez menos interessado no futuro. O seu anjo, seu amor, sua razão de viver morreu, você deveria morrer junto, mas vocês podem não se encontrar lá quando isso acontecer, nós sabemos que todos temos um plano aqui na Terra, alguns um plano melhor, outros um pior, o meu eu não descobriria tão cedo, era algo que não me interessava nenhum pouco.

Deixei minhas mãos que já sangravam de tanto esmurrar a parede soltas ao chão que agora não parecia tão frio quanto antes, eu estava ali há quanto tempo? Eu não sabia, apenas sabia que estava ali a tempo o bastante para abrir e fechar aqueles cortes no dorso de minha mão cerca de três ou quatro vezes, eu não senti nada alem do torpô de quando a realidade lhe parece dura demais. Deixei o ar entrar livremente em meus pulmões mais uma vez, por mais que aquilo parecesse desnecessário, eu não sabia bem o que era e o que não era necessário agora.

Fechei os olhos e limpei as lagrimas mistas de sangue e água, era esquisito, eu estava um caos agora, não conseguia controlar absolutamente nada, deixei minha mente caminhar por todas as lembranças como um perfeito masoquista me dei o direito de alargar aquela ferida ate sangrar, sangrar tudo que tinha dentro de mim, todo meu amor eterno, toda minha esperança, todo meu ser.

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