Sabe, essa é uma daquelas historias como as de conto de fadas.. Porque um conto de fadas? Calma. Você vai descobrir, a primeira semelhança? Bem, todo conto de fadas tem um grande acontecimento no começo.. Uma maça envenenada, uma torre ou coisas desse gênero. Bem, começamos aqui pelo meu casamento, sim, parece o fim de um conto de fadas mas... Bem, vamos continuar.
A igreja já lotada mostrava que a maioria dos convidados já havia chegado e esperavam a mais ou menos vinte minutos. Eu estava simplesmente radiante, minhas mãos não paravam de tremer e, bem, minhas pernas quase não respondia aos meus apelos, aquilo era simplesmente um sonho se tornando realidade, eu tinha exatamente vinte e três anos e, nós estavam decididos daquilo, eu tinha feito uma ótima faculdade e ele também, estávamos felizes, namorávamos desde a sétima serie e éramos um bom casal. Meu pai pegou meu braço e tirou de dentro do carro como qualquer pai faz no dia torturante que eles tem que entregar suas filhas a lobos famintos sedentos de prazer, é, talvez aquilo não fosse exatamente a verdade mas era isso que meu – e qualquer outro - pai acharia, ele não gostava que nada que tivesse um pênis se aproximasse de mim em um raio de cinco metros.
A marcha matrimonial começou e eu não sabia se chorava ou sorria, estava confusamente feliz, emocionada e.. Apressada. Meu pai me segurou pelo braço, mais uma vez lá estava eu me precipitado nas coisas, não que estivesse com pressa, mas eu sempre fui bem precipitada. Sorri. Todos me olhavam como se fosse um ET, ou melhor, como se eu fosse a noiva... Não havia muita distinção entre os olhares, isso não era exatamente o que mais importava agora. Andei ate o altar sem nem mesmo escutar a marcha perdendo a intensidade, meus pensamentos voavam a mil por hora e meu sorriso encontrou-se com aqueles olhos azuis. Maldita vertigem. Meu pai me beijara na testa e com um pouco de relutância me entregou para meu futuro marido.
Não demorou e a cerimônia começou, sabe, na vida de uma mulher existem dois momentos, apenas dois momentos. O antes da pergunta do Padre e depois da pergunta do padre, e no intervalo que ele segue a missa em frente é onde uma mulher pode ter seu maior sonho ser realiza, ou seu pior... Estamos no segundo caso. – ... se alguém aqui tem algo que possa impedir esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.
- Eu tenho... – Falou quase num sussurro meu melhor amigo e “dama” de honra.
Eu o olhei quase vacilando o pescoço, e agora virando a cabeça toda para a esquerda o encarei. – O que?
Falei quase no mesmo tom.
- Acho que a gente pode continuar agora. – Falou o meu futuro marido.
- Não espera.. O que foi Walt?
- Não.. Deixa.
- Não, pode falar..
- A gente dormiu ontem..
- Ahn? – Falei sem entender. E virei para olhar para o quase futuro, agora, ex pretendente a marido. – Vocês..
Sabe são esses momentos que fazem total diferença na vida de uma mulher, são exatamente esses momentos antes do sim que podem melhorar ou estragar totalmente a vida de uma pessoa e mudar todo o curso do mundo, porque afinal de contas, se Bill Gates tivesse alguma namorada no colegial vocês acham que a tecnologia mundial tinha chegado a esse ponto? Talvez sim.. Talvez não. Nunca se sabe o que o futuro nos reserva.
A igreja já lotada mostrava que a maioria dos convidados já havia chegado e esperavam a mais ou menos vinte minutos. Eu estava simplesmente radiante, minhas mãos não paravam de tremer e, bem, minhas pernas quase não respondia aos meus apelos, aquilo era simplesmente um sonho se tornando realidade, eu tinha exatamente vinte e três anos e, nós estavam decididos daquilo, eu tinha feito uma ótima faculdade e ele também, estávamos felizes, namorávamos desde a sétima serie e éramos um bom casal. Meu pai pegou meu braço e tirou de dentro do carro como qualquer pai faz no dia torturante que eles tem que entregar suas filhas a lobos famintos sedentos de prazer, é, talvez aquilo não fosse exatamente a verdade mas era isso que meu – e qualquer outro - pai acharia, ele não gostava que nada que tivesse um pênis se aproximasse de mim em um raio de cinco metros.
A marcha matrimonial começou e eu não sabia se chorava ou sorria, estava confusamente feliz, emocionada e.. Apressada. Meu pai me segurou pelo braço, mais uma vez lá estava eu me precipitado nas coisas, não que estivesse com pressa, mas eu sempre fui bem precipitada. Sorri. Todos me olhavam como se fosse um ET, ou melhor, como se eu fosse a noiva... Não havia muita distinção entre os olhares, isso não era exatamente o que mais importava agora. Andei ate o altar sem nem mesmo escutar a marcha perdendo a intensidade, meus pensamentos voavam a mil por hora e meu sorriso encontrou-se com aqueles olhos azuis. Maldita vertigem. Meu pai me beijara na testa e com um pouco de relutância me entregou para meu futuro marido.
Não demorou e a cerimônia começou, sabe, na vida de uma mulher existem dois momentos, apenas dois momentos. O antes da pergunta do Padre e depois da pergunta do padre, e no intervalo que ele segue a missa em frente é onde uma mulher pode ter seu maior sonho ser realiza, ou seu pior... Estamos no segundo caso. – ... se alguém aqui tem algo que possa impedir esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.
- Eu tenho... – Falou quase num sussurro meu melhor amigo e “dama” de honra.
Eu o olhei quase vacilando o pescoço, e agora virando a cabeça toda para a esquerda o encarei. – O que?
Falei quase no mesmo tom.
- Acho que a gente pode continuar agora. – Falou o meu futuro marido.
- Não espera.. O que foi Walt?
- Não.. Deixa.
- Não, pode falar..
- A gente dormiu ontem..
- Ahn? – Falei sem entender. E virei para olhar para o quase futuro, agora, ex pretendente a marido. – Vocês..
Sabe são esses momentos que fazem total diferença na vida de uma mulher, são exatamente esses momentos antes do sim que podem melhorar ou estragar totalmente a vida de uma pessoa e mudar todo o curso do mundo, porque afinal de contas, se Bill Gates tivesse alguma namorada no colegial vocês acham que a tecnologia mundial tinha chegado a esse ponto? Talvez sim.. Talvez não. Nunca se sabe o que o futuro nos reserva.
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